
A Micose de unha é um assunto que muitas vezes não é tratado com a importância devida. Tido como um problema comum, muitas vezes acabamos por não dar atenção necessária, e por consequência não completamos o tratamento, mas ela é uma doença que quando tratada tem solução. Seu nome científico é Tinea unguium ou Onicomicose e, em sua essência, é caracterizada por uma infecção causada por fungos que se alimentam da queratina da unha.
Além de normalmente afetar mais os homens do que as mulheres, sua prevalência aumenta com a idade, visto que dentre os atingidos, 20% são indivíduos com mais de 60 anos.
As espécies T. rubrum, T. mentagrophytes e E. floccosum são os causadores da doença mais frequentes. O contato com o fungo já é suficiente para adquirir a micose nas unhas. Mas também usar por longos períodos calçados fechados, trauma repetido nas unhas, umidade, predisposição genética, problemas na circulação periférica, diabetes e sistema imunológico enfraquecido também são fatores que contribuem para essa doença.
Existem três tipos diferentes de onicomicose que são diferenciadas de acordo com a porta de entrada do fungo na unha:
1. Onicomicose subungueal distal: esta é a forma mais comum, caracterizada por uma infecção esbranquiçada ou amarelada em uma das pontas laterais da unha. Geralmente, está acompanhada por uma hiperqueratose, isto é, o engrossamento das unhas.
2. Onicomicose subungueal proximal: é a forma menos comum que apresenta sinais semelhantes da descrição acima, porém a progressão se inicia próxima da cutícula e se estende à ponta da unha.
3. Onicomicose subungueal branca: mais comum em crianças e é definida por deixar a unhas esbranquiçadas, ásperas e quebradiças.
O tratamento da micose de unha é um desafio para os afetados, pois implica em longos períodos de tratamento e com grande probabilidade de recidiva, isto é, reaparecimento da doença.
Algumas vezes a micose aparenta ter desaparecido visualmente, mas ela ainda pode estar nas unhas… apenas não está visível a olho nu! É neste momento em que muitas pessoas interrompem o tratamento acreditando que já estão livres dos fungos indesejados. Mas esta falsa sensação de cura, ao apresentar uma queda no sistema imunológico, a doença volta a evoluir e fica novamente visível nas unhas acometidas.
Geralmente, o tratamento ocorre por antifúngicos de uso tópico nas unhas. Uma alternativa eficiente e natural, é o óleo essencial de Melaleuca, que além de ser antimicrobiano antiviral e antifúngico, age também como cicatrizante.
Como sempre é melhor prevenir do que remediar, há medidas simples de prevenção que podem ser adotadas, como a utilização de meias de algodão, evitar andar descalços em lugares públicos e secar rigorosamente os pés após o banho.