Com o fim do verão chegando, nossa exposição ao sol tende a diminuir e uma das formas de aumentar o nível de Vitamina D no organismo é a partir da incidência dos raios UVB sobre a pele.
Aqui chegamos em um ponto um pouco contraditório, afinal, insistimos muito na proteção solar e os benefícios que estes cuidados proporcionam.
Estudos comprovam que evitar a exposição ao sol nos horários de pico ou, se o fizer, proteger-se adequadamente, não comprometem a absorção desta vitamina. Por isso, reforçamos a importância dos cuidados e principalmente do uso do protetor solar, mas de forma alguma tiramos os benefícios do sol através da exposição saudável e inteligente. Dessa forma, conseguimos nos proteger dos malefícios sem abrir mão das vantagens.
Muitos estudos apontam que hoje em dia há uma deficiência generalizada de Vitamina D no mundo, sobretudo em habitantes distantes da linha do equador, como é o nosso caso aqui em Santa Catarina.
A falta de vitamina D pode iniciar, antecipar ou até mesmo acentuar problemas à saúde. Seus efeitos no corpo são os mais diversos, chegando a atuar em mais de 85 funções do organismo. Longevidade, obesidade, esclerose múltipla, dor crônica, imunidade, suas aplicações são das mais diversas, porém destacamos três principais funções: a fixação do cálcio nos ossos, o fortalecimento do sistema imunológico e a manutenção da saúde mental.
Você sabia?
Existem duas formas de vitamina D, a D2 (ergocalciferol) e a D3 (colecalciferol). A principal diferença é que a D2 possui uma vida útil mais curta, o que diminui a potência da vitamina se for utilizada como suplementação.
Apesar de rara, o excesso de vitamina D no organismo pode causar fraqueza, náuseas, dores abdominais, dentre outras complicações. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento de um profissional da saúde habilitado em casos de suplementação desta vitamina.
Atenção aos idosos. Como a deficiência de vitamina D está ligada a uma menor absorção de cálcio e diminuição da força muscular que, por consequência, pode aumentar o risco de quedas e fraturas em idosos.
Referências:
Magistral – Revista de Informação Científica Médica – Edição XVII – Abril/2011
Revista Saúde em Ação – Edição XX/2017
Revista Saúde em Ação – Edição VIII/2013